nova aquisição
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nova aquisição
Depois de ter, e usar, uma boa série de carabinas de ar comprimido, resolvi adquirir uma nova arma, cuja finalidade futura, poderá ser eu praticar o tiro de precisão a 10m.A eleita foi uma Diana 65, modelo antigo, com data de fabrico em 1973.
As diversas peripécias que tornaram possível eu conseguir encontrar, e poder comprar a arma, ficam para uma outra abordagem, mas é evidente que foi tarefa ingrata e demorada, já que não são fáceis de encontrar (especialmente se ainda em bom estado, quer de apresentação, quer de funcionamento). Quem as tem boas, por norma não as vende, e se o faz, pede boas quantias.
A arma chegou bem embalada, e equipada de mira com o dióptero (de origem). Como eu pretendia usar a arma com miras abertas, essa modificação era imperiosa, contudo, ainda dei uns tiros com ela para saber qual o seu real funcionamento. Apesar da idade, achei muito agradável, claro!
Por eu já ter alguma experiência com o modelo Diana 75, sabia mais ou menos o que esperar, se bem que, a 75 seja de cano fixo, e a 65 seja de cano articulado.
No problema de alterar as miras da carabina, apelei para a ajuda de uma pessoa, que me dava todas as garantias de saber como fazer para cumprir com a delicadeza da missão. E por já o ter feito noutra Diana 65, era a pessoa certa. Quem se move no meio sabe a quem pode recorrer, pois em Portugal acabamos por nos conhecermos todos, uma vez que os praticantes não são demasiados para tal conhecimento.
Recebida a carabina (vou evitar enumerar todos os pormenores que esta alteração motivou, mas saliento desde já, que não era tarefa para mim, muito menos para qualquer curioso, mesmo que bem intencionado), dei inicio a uns testes com a arma. O dia decorria alegre, quente e de sol. Era domingo, estava ideal para o que eu queria fazer: encontrar os melhores chumbos e acertar as miras, furando uns alvos. O local de treino foi o pátio de minha casa, onde disponho de condições para tal sem importunar vizinhos, nem ser importunado.
Como já trazia referencia dos chumbos utilizados pelo mestre que alterara as miras, não foi missão complicada saber o que usar, mas dado que tinha em minha posse diversas marcas e qualidades, achei melhor experimentar, até porque, assim se faz o gosto ao dedo...
Para não complicar muito este relato, vou só editar uns 3 alvos de tiro, quando estava já certo dos que vou utilizar na carabina. Na posição de tiro (em pé e a 10m) não me parece que esteja perfeito, mas com a prática poderei ainda evoluir. Julgo ser perceptível uma pequena evolução nestes 3 alvos. Caía a tarde, quando me pareceu melhor parar , pois a luz natural já não era favorável. É claro que alinhando numa prova, a busca de resultados decentes pode fazer perigar a satisfação futura, mas por agora, estou agradavelmente surpreendido comigo(?) e com a arma (!).
As diversas peripécias que tornaram possível eu conseguir encontrar, e poder comprar a arma, ficam para uma outra abordagem, mas é evidente que foi tarefa ingrata e demorada, já que não são fáceis de encontrar (especialmente se ainda em bom estado, quer de apresentação, quer de funcionamento). Quem as tem boas, por norma não as vende, e se o faz, pede boas quantias.
A arma chegou bem embalada, e equipada de mira com o dióptero (de origem). Como eu pretendia usar a arma com miras abertas, essa modificação era imperiosa, contudo, ainda dei uns tiros com ela para saber qual o seu real funcionamento. Apesar da idade, achei muito agradável, claro!
Por eu já ter alguma experiência com o modelo Diana 75, sabia mais ou menos o que esperar, se bem que, a 75 seja de cano fixo, e a 65 seja de cano articulado.
No problema de alterar as miras da carabina, apelei para a ajuda de uma pessoa, que me dava todas as garantias de saber como fazer para cumprir com a delicadeza da missão. E por já o ter feito noutra Diana 65, era a pessoa certa. Quem se move no meio sabe a quem pode recorrer, pois em Portugal acabamos por nos conhecermos todos, uma vez que os praticantes não são demasiados para tal conhecimento.
Recebida a carabina (vou evitar enumerar todos os pormenores que esta alteração motivou, mas saliento desde já, que não era tarefa para mim, muito menos para qualquer curioso, mesmo que bem intencionado), dei inicio a uns testes com a arma. O dia decorria alegre, quente e de sol. Era domingo, estava ideal para o que eu queria fazer: encontrar os melhores chumbos e acertar as miras, furando uns alvos. O local de treino foi o pátio de minha casa, onde disponho de condições para tal sem importunar vizinhos, nem ser importunado.
Como já trazia referencia dos chumbos utilizados pelo mestre que alterara as miras, não foi missão complicada saber o que usar, mas dado que tinha em minha posse diversas marcas e qualidades, achei melhor experimentar, até porque, assim se faz o gosto ao dedo...
Para não complicar muito este relato, vou só editar uns 3 alvos de tiro, quando estava já certo dos que vou utilizar na carabina. Na posição de tiro (em pé e a 10m) não me parece que esteja perfeito, mas com a prática poderei ainda evoluir. Julgo ser perceptível uma pequena evolução nestes 3 alvos. Caía a tarde, quando me pareceu melhor parar , pois a luz natural já não era favorável. É claro que alinhando numa prova, a busca de resultados decentes pode fazer perigar a satisfação futura, mas por agora, estou agradavelmente surpreendido comigo(?) e com a arma (!).
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o tiro seguro é aquele que acerta no alvo delineado
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Re: nova aquisição
Pretendia tornar visíveis os 3 alvos, mas parece-me que assim não acontece.
A solução é clicar neles, para os poder ver em condições.
Passe a publicidade à mundilar, até porque nem são destes os alvos de prova, eram dos que eu tinha por casa. Como a zona central destes alvos é equivalente (à zona em preto) dos que são usados como oficiais numa prova, tinham a vantagem de este meio branco permitir alinhar melhor as miras.
Afinal, eu tenho todo o tempo do mundo para usar com os alvos correctos, e participar em provas, por este país fora.
Gostaria de este breve relato poder levar mais alguém a narrar as vicissitudes porque passou, nas suas buscas, quer do material, quer da precisão, nisto do tiro com ar comprimido. Só tem razão de ser este fórum existir, se for usado pelos praticantes, meros curiosos ou não.
Na ideia, eu tinha também alguma urgência em salientar o facto de serem possíveis bons negócios com armas em 2ª ou 3ª mão, nacionais, ou mesmo estrangeiras. Sem necessidade de pagar balúrdios, ou ter de modificar armas compradas novas.
A solução é clicar neles, para os poder ver em condições.
Passe a publicidade à mundilar, até porque nem são destes os alvos de prova, eram dos que eu tinha por casa. Como a zona central destes alvos é equivalente (à zona em preto) dos que são usados como oficiais numa prova, tinham a vantagem de este meio branco permitir alinhar melhor as miras.
Afinal, eu tenho todo o tempo do mundo para usar com os alvos correctos, e participar em provas, por este país fora.
Gostaria de este breve relato poder levar mais alguém a narrar as vicissitudes porque passou, nas suas buscas, quer do material, quer da precisão, nisto do tiro com ar comprimido. Só tem razão de ser este fórum existir, se for usado pelos praticantes, meros curiosos ou não.
Na ideia, eu tinha também alguma urgência em salientar o facto de serem possíveis bons negócios com armas em 2ª ou 3ª mão, nacionais, ou mesmo estrangeiras. Sem necessidade de pagar balúrdios, ou ter de modificar armas compradas novas.
o tiro seguro é aquele que acerta no alvo delineado
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Re: nova aquisição
Nos alvos estão 3 impactos (acima de 3 tiros por alvo pode tornar-se confuso saber o que foi feito - comigo essa realidade não é um perigo, como se pode ver). No alvo 3 o mesmo furo serviu para 2 chumbos, o furo isolado foi resultado da minha vontade de querer meter os 3 no mesmo local! Um dia será possível.
o tiro seguro é aquele que acerta no alvo delineado
- dwafl3
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Re: nova aquisição
Isso tá aprumado falta uma foto do ferro.
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Re: nova aquisição
eu diria que até está muito bem aprumado, mas é um facto que faltam fotos da arma...isso tem fácil solução. aqui ainda no "estaleiro de obras"dwafl3 Escreveu:Isso tá aprumado falta uma foto do ferro.
já modificada e pronta a usar (a grande qualidade é eterna)
saliento a madeira de nogueira da coronha, e a possibilidade de regular em altura e ângulo
velhos são os trapos
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o tiro seguro é aquele que acerta no alvo delineado
- Fernando
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Re: nova aquisição
Obrigado pela partilha. É bastante informativa, e pode dar entusiasmo a outros para fazer algo semelhante. Tive uma semelhante à tua, e sei o prazer que dá "usar" uma máquina dessas. Gosto dos 10m. Mudei de springer para PCP no FT, para poder voltar a dar mais atenção aos 10m. Infelizmente como os "atiradores" atiram ao metro e não ao alvo não gostam da "miserável" distancia de 10m. Tem de ser de 90m para cima. Se quiseres dar uns tirinhos aqui no Marialvas, aparece.
Gosto de longos passeios, principalmente quando são dados por pessoas que me chateiam.
Só trabalho porque dizem que dá saúde, e não quero ficar doente.
Prefiro passar um dia a atiral mal, que passar um dia a trabalhar bem.
Só trabalho porque dizem que dá saúde, e não quero ficar doente.
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Re: nova aquisição
Obrigado, Fernando!
Reconheço, com bastante respeito e admiração, que o Fernando já teve (quase) tudo o que tem qualidade, e estão nisto do tiro, quando estou a conhecer algo novo, o Fernando (na sua veterania feita de conhecimento) já tem opinião formada e vai alguns passos lá à frente.
Confesso que as instalações adequadas para os 10m são uma questão em aberto, pois ignoro se o Batalha ainda mantém as que existiam no pavilhão da Palmeira, em Coimbra (seria o mais próximo para mim, mas Cantanhede fica perto, também). Nos Ugas desmontam tudo após as provas deles.
De facto, partilho dessa mesma realidade. Ponderei durante algum tempo, deixar de usar pcp no ft, para voltar a praticar com uma boa springuer, mas reconheço que os resultados (que nunca foram brilhantes) não foram encorajantes.
Praticar precisão com uma boa arma de mola, fica então possível apenas nos 10m, como solução viável. Para usar a Diana 75, teria de ser nas provas federadas, onde a minha qualidade, fica longe do nível hoje praticado pela generalidade dos praticantes. Ainda guardo a recordação da minha participação no Jamor, com a Diana 75, daquela vez que acompanhei o Fernando, também para ver os grandes craques nacionais. Foi antes da formação de árbitros para o field targuet, onde fomos ambos.
O maior culpado disto tudo acabou por ser o Daniel, depois que pude atirar com aquela que ele preparou.
Outil sempre teve esse grande efeito nos frequentadores... influencia a evoluir, por mera simpatia.
Reconheço, com bastante respeito e admiração, que o Fernando já teve (quase) tudo o que tem qualidade, e estão nisto do tiro, quando estou a conhecer algo novo, o Fernando (na sua veterania feita de conhecimento) já tem opinião formada e vai alguns passos lá à frente.
Confesso que as instalações adequadas para os 10m são uma questão em aberto, pois ignoro se o Batalha ainda mantém as que existiam no pavilhão da Palmeira, em Coimbra (seria o mais próximo para mim, mas Cantanhede fica perto, também). Nos Ugas desmontam tudo após as provas deles.
De facto, partilho dessa mesma realidade. Ponderei durante algum tempo, deixar de usar pcp no ft, para voltar a praticar com uma boa springuer, mas reconheço que os resultados (que nunca foram brilhantes) não foram encorajantes.
Praticar precisão com uma boa arma de mola, fica então possível apenas nos 10m, como solução viável. Para usar a Diana 75, teria de ser nas provas federadas, onde a minha qualidade, fica longe do nível hoje praticado pela generalidade dos praticantes. Ainda guardo a recordação da minha participação no Jamor, com a Diana 75, daquela vez que acompanhei o Fernando, também para ver os grandes craques nacionais. Foi antes da formação de árbitros para o field targuet, onde fomos ambos.
O maior culpado disto tudo acabou por ser o Daniel, depois que pude atirar com aquela que ele preparou.
Outil sempre teve esse grande efeito nos frequentadores... influencia a evoluir, por mera simpatia.
o tiro seguro é aquele que acerta no alvo delineado
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- Sócio
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Re: nova aquisição
Para este tópico ter cabeça, tronco e membros, falta mencionar como decorreu a 1ª prova "a contar" em que participei com o meu novo equipamento.
O local de prova: Pavilhão Marialvas em Cantanhede, na data de 10/3/2018.Diversos praticantes, quer em pistola, quer em carabina recreio, e também de precisão. Boas instalações e ainda melhor companhia.
Com a noção de eu ter de meter, ao menos,o máximo de impactos no centro preto do alvo, acabei por conseguir superar os 250 pontos. Deixo a imagem do alvo de treino, onde apenas dei 3 tiros, por estar já ciente da devida aquisição da mira/alvo.
Tive melhores e piores, mas no final estava satisfeito com a minha prestação. Nesta 1ª vez eu era uma folha em branco, na próxima, é claro que a ideia é superar-me, mas isso seria real, se o mundo fosse perfeito...e todos sabemos que não o é!
Não poderia esquecer neste breve relato, mencionar os ensinamentos dados pelo Fernando Silva, inexcedível na disponibilidade e saber. Aprende-se sempre mais e melhor, com quem sabe!
O local de prova: Pavilhão Marialvas em Cantanhede, na data de 10/3/2018.Diversos praticantes, quer em pistola, quer em carabina recreio, e também de precisão. Boas instalações e ainda melhor companhia.
Com a noção de eu ter de meter, ao menos,o máximo de impactos no centro preto do alvo, acabei por conseguir superar os 250 pontos. Deixo a imagem do alvo de treino, onde apenas dei 3 tiros, por estar já ciente da devida aquisição da mira/alvo.
Tive melhores e piores, mas no final estava satisfeito com a minha prestação. Nesta 1ª vez eu era uma folha em branco, na próxima, é claro que a ideia é superar-me, mas isso seria real, se o mundo fosse perfeito...e todos sabemos que não o é!
Não poderia esquecer neste breve relato, mencionar os ensinamentos dados pelo Fernando Silva, inexcedível na disponibilidade e saber. Aprende-se sempre mais e melhor, com quem sabe!
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- Fernando
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Re: nova aquisição
Muito bom para uma primeira vez, principalmente tendo em conta que quase não treinaste. Ficas-te a 4 ou 5 pontos do 1º. Nada mal.
Gosto de longos passeios, principalmente quando são dados por pessoas que me chateiam.
Só trabalho porque dizem que dá saúde, e não quero ficar doente.
Prefiro passar um dia a atiral mal, que passar um dia a trabalhar bem.
Só trabalho porque dizem que dá saúde, e não quero ficar doente.
Prefiro passar um dia a atiral mal, que passar um dia a trabalhar bem.
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Re: nova aquisição
Obrigado, Fernando.
Estou a contar os dias para que chegue a próxima prova.
Isto torna-se viciante!
Estou a contar os dias para que chegue a próxima prova.
Isto torna-se viciante!
o tiro seguro é aquele que acerta no alvo delineado